O vice presidente da Câmara de Ílhavo admite que a autarquia poderá vir a baixar o IMI mas quer deixar passar os momentos de maior instabilidade quanto a receitas nas autarquias. Marcos Ré falava na reunião desta semana para analisar a carga fiscal. Admite que seria importante tomar essa decisão de forma segura e não apenas para agradar ao eleitorado.

“No período em que estamos analisar isto é dar um tiro no escuro. Não sabemos o que vem de fundos comunitários, o que haverá de abaixamento de receitas, não sabemos as problemáticas do social. Há cada vez mais despesas e menos receitas. Seria tiro no escuro. Vamos dar um tiro às claras e nesse dia decidir porque faz sentido dar esse rebuçado. É isso que tem sido o abaixamento do IMI no mercado”.

Pedro Martins, vereador eleito pelo PS, considera que o sinal de abertura é positivo. O PS tem insistido na importância de ajudar as famílias em época de crise e diz que é igualmente importante fazer valer os mecanismos de participação pública na gestão comunitária.

“Registo alguma abertura da maioria para um dia descer as taxas. É um sinal político interessante. Sobre o orçamento participativo, é uma questão de tempo. É um instrumento tão interessante e importante que é uma questão de tempo. Vai aparecer aqui”.